Realmente, existem aqui duas possibilidades: ou a política desce a um nível cada vez mais baixo ou cada vez tenho maior percepção dessa baixeza (como quando somos pequeninos e vemos, por exemplo, uma estátua perdida algures numa aldeia que nos parece enorme, mas depois, ao revisitar o lugar passado alguns anos, parece tão pequena...). Uma coisa é certa: o modo como se tem feito política é ignóbil!
Gastam-se milhões em campanhas que em nada contribuem para melhorar o país e que em nada informam os portugueses, servindo apenas para propagandear aquilo que todos querem ouvir: baixar todos os impostos, subir todos os ordenados, subir o salário mínimo nacional, aumentar os subsídios e apoios, yada, yada... Claro, é clássico. Como se diz vulgarmente com aquele tom de descrédito, impossível de reproduzir aqui: "Promessas, promessas...". Contradições descaradas que são vis, principalmente quando atiradas à populaça, que se lhes agarra com unhas e dentes, em esperanças vãs que acabam sempre destruídas.
Mas a principal motivação que me leva a escrever este post, resulta essencialmente da minha mesquinhez reconhecida de desejar fazer escárnio de Manuela Ferreira Leite. Claro que quando é a própria que me oferece ingredientes para isso, tenho um prazer especial em colmatar esse apetite e sinto-me deleitada perante semelhante acepipe que é, nem mais nem menos, que a seguinte equação baseada em duas citações desta senhora:
=
Ora bem, das duas uma: Ou a senhora não sabe no que acredita e cai em contradições, tornando ainda mais grave a sua candidatura ao governo (antes um político um pouco corrupto convicto das suas ideias - verdadeira definição de Sócrates, para mim...) ou então se calhar decidiu passar para uma frente de extrema esquerda e esqueceu-se de avisar o país...
(1) Jornal de Notícias aqui (também não é o meu jornal preferido, mas...)
(2) Outdoor de Campanha Eleitoral sobejamente conhecido, aqui